A chegada da Mi Band 9 pode revolucionar o mercado de smartbands?

(Foto: Reprodução/Xiaomi)

Com a chegada do mês de julho, a expectativa dos fãs da Xiaomi para o lançamento da "Mi Band 9" aumenta cada vez mais. Desde 2018, com o lançamento da terceira versão do gadget, a marca tem lançado uma nova versão por ano. A última foi a Mi Band 8, que chegou ao mercado chinês em abril de 2023.

Mesmo que cause uma certa expectativa, é quase certo que o próximo modelo de pulseira inteligente não contará com grandes novidades no que diz respeito aos sensores e modos presentes. A última grande mudança de impacto foi com o lançamento da Mi Band 5, em 2020, que contava com a presença da oximetria de pulso (SpO2), que tem a finalidade de calcular a porcentagem de oxigênio no sangue. 

Desde então, as únicas novidades que o modelo apresenta são em relação a novos modos de acompanhamento de exercícios, que têm o objetivo de entregar todos os dados da saúde do usuário durante e após a prática de uma atividade física. 

O mercado de pulseiras inteligentes, de um modo geral, parece ter entrado em um "limbo". Sem a preocupação de entregar grandes novidades, elas focam apenas em aprimorar o tamanho da tela e os recursos já existentes. A Samsung, que tem investido neste mercado nos últimos anos, é uma das únicas que apresenta algumas boas mudanças. 

A Galaxy Fit 3, lançada em fevereiro deste ano, apresentou um modo de detecção de quedas, que oferece ao usuário a chance de pedir socorro em caso de uma emergência (desde que a pulseira esteja pareada ao celular, através do Bluetooth).

Usuários esperam ao menos “novidades atrasadas” na Mi Band 9

Com as expectativas de que o lançamento da Mi Band 9 aconteça ainda nos primeiros meses do segundo semestre deste ano, espera-se que o produto traga ao menos a possibilidade de responder mensagens de texto através do relógio, o que é pedido há anos. 

Nem mesmo os modelos “Pro” da marca contam com esse recurso, que é obrigatório em qualquer smartwatch. Já outras novidades solicitadas, como o NFC, não devem chegar tão cedo nesses tipos de gadgets. Para que essa facilidade seja lançada em território nacional, a Xiaomi precisa fazer acordos com os bancos, coisa que não é do seu interesse. 

Para as pessoas que desejam ter a sua primeira smartband, o ideal é comprar a versão mais recente. Porém, para aqueles que já possuem uma Mi Band 6 ou versões superiores, uma mudança para a Mi Band 9 pode não ser recomendável. O principal motivo é a falta de grandes novidades que o produto traz. 

Os modelos “Pro” da marca chinesa ainda trazem mudanças que podem agradar ao usuário, como a presença do sistema de Geolocalização (o GPS) e de assistente de voz. Mas o seu preço elevado pode fazer com que não compense o gasto. 

A Mi Band 8 Pro está sendo comercializada, em promoção na Aliexpress, pelo valor de R$ 415,89. Porém, além dessa quantia, o consumidor precisará desembolsar R$ 385,80 em impostos, o que eleva o preço final da smartband a R$ 821,69. 

Preço final do relógio

Com as novas mudanças nos impostos pagos sobre produtos internacionais, que trazem a obrigatoriedade no pagamento da alíquota de 25% sobre os produtos abaixo de US$ 50 dólares mais o ICMS, adquirir um novo modelo de smartband da Xiaomi fica cada vez mais desinteressante para o usuário brasileiro.



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